terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Não te tenho nem te esqueço...

Amo-te tanto que não te... amo; quero-te tanto que não te... quero; fazes-me tanta falta que te odeio...

Tem fases. É como as montanhas e os vales... Os rios e as... núvens. Por vezes, até chove...

Vale ser apaixonado neste utópico oásis que são as raríssimas pessoas que nos dizem algo e que aparecem, sem se saber bem como... nem porquê, na nossa vida?...

Não. Já te disse. Aconselho-te a não te apaixonares. Tenta só saber lidar com o verdadeiro amor. Aquele que tu achas que bate fundo... É mesmo assim: corações presos em almas livres...

É impossível e doloroso. Muito...

Ah... Sou verdadeiro. Tenho de te confessar: Amo-te e quero-te. Muito...

Devolve-me e não... devolva-me...

Fazemos assim… Eu deixo de te ver. A sério. Deixo de falar contigo. Juro. Não dá mais… Preciso da minha vida de volta…

Tenho que arranjar a forma mais fácil. Tenho de pensar. De voltar a concentrar-me. De me deixar «disto». De voltar a ser feliz… A voltar a ser eu…

Sempre soube que isto poderia acontecer. Nunca pensei que fosse «tão longe»…

«Acomodo» aqui estas palavras tão na moda agora. De um livro. De uma escritora: «Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar ao nosso lado.»

Percebo agora quem diz: «Não». E muitas «armaduras». Não. «Não mostro sentimentos a ninguém. Ninguém me sente». Ou «não quero passar por isto». «Não me volto a magoar»…

Eu quis. Agora já não. Agora já chega. Estou «dormente» disseste-me um dia.

Dói de mais… Não quero esta dor na minha vida. Não quero… mesmo!!!

A sério. Manda. Manda de volta. Quero voltar a ser quem era. Alegre. Jovial. Bem-humorado. Forte. Poderoso.

Já chega. A sério…

Devolve-me. A mim e ao meu coração…

Só se eu não quiser...

Arrumações... arrumações... 2009 está a acabar... «Vamos arrumar as gavetas»

Ufff... Bom... Nada mau!!! Não. Não é balanço. Balanços, para mim, têm outro significado...

Adoro a palavra em inglês: «Balance». Essa sim. Tem potência e sabemos o que significa: «Equilíbrio»...

Saúde, sim... Família... sim... Amigos, sim. Muita!!! Muito!!! Muitos!!! Os de sempre. Aqueles que te acompanham de «menino»; aqueles que foste «conquistando»; as «surpresas», os «inesperados», os que te apoiaram, aqueles que te pediram... ajuda; aqueles que, pé ante pé, lá se vão mostrando... devagarinho, pensando que... também existem excepções!!! Porra!!! Também existem excepções!!!

Desejos para 2010? Uma «coisinha» que li de alguém... que não tem falsos moralismos e que diz com as letras todas: «Relações sexuais incríveis». É isso!!! Também faz parte. E já agora, digo eu, inesquecíveis...

E também saúde, muita mesmo. Trabalho, dinheiro e amor. Não aquele amor das «almas gémeas» ou das «caras metade». Isso não existe. Mas aquele amor das cumplicidades, do carinho, da ternura, das «noites mal dormidas». Esse sim. Esse amor existe. Procurem-no. Deixem-se levar... Deixem-se ir...

E tudo o resto. Tudo o que faz parte para se poder estar bem. Conforto, comodidade, boa disposição, boa harmonia...

Juan Antonio...

Juan Antonio estava radiante... Passava a tarde naquela esplanada soberba de sol e... recordações.

O mar passava sorrateiro... Corria para junto do outro mar... Aquele onde tudo se junta. O tempo e o vento também estavam a favor. Tudo estava a favor. O vento não fazia sombra.

Olhava para o lado e para trás. Já pouco restava. Lisboa fazia agora parte da sua existência. Estava a descobri-la. Sentia-se tranquilo. A cidade é branca. Às vezes cinzenta. Achava piada a esta diferença de cores. Ele... pintor... anarquista... habituado a «atirar» para a tela os seus devaneios. Os seus anseios. Os seus receios...

Adorava o vermelho. O amarelo. O laranja. Sentia alguma falta. Alguns vazios... por vezes... Mas os nós estavam desatados. Todos. Tinha saudades dos amigos. De todos. Alguns dias só de... alguns.

A vida segue igual. Nada será como dantes... Cesariny libertou-o. Os cigarros, os legais e os... outros, libertaram-lhe a mente. Barcelona ficou para trás. Aquela vida ficou para trás.

Poderoso, forte... quase ausente. Prudente. Liberto. E... feliz...

Muito...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tantas vezes como gostaria...

Pois... Gosto de pessoas.
Adoro pessoas simpáticas. Agradáveis... Há muito tempo que reparava em ti. És doce, escutava-te a voz, percebia-te os «movimentos». Olhava com olhos de homem para ti... Não passas despercebida...

Um dia conheci-te... E estremeci... És realmente motivadora. Bonita, sensual e ao mesmo tempo... muito menina... Conversas fácil. Tens cabecinha. Tens diálogo bom.
És de cumplicidades. Meiga e terna.

É dificil resistir... Já percebeste. Estamos envolvidos... E sim. Quero abraçar-te com muita força... Desejo tanto...

Confesso-te... O nosso envolvimento é um pouco como a vida...
Por vezes... altos e baixos. Importa saber o que queremos. O que procuramos. Como nos sentimos quando estamos juntos...

Gosto de ti... é um facto. Mantenho as palavras que te mandei na altura...
Agora, o Mundo pula e avança. «Crescemos» também com o que «sofremos».

As relações são mesmo assim... Quando passa aquela fase de grande «ansiedade»... começa o grande conhecimento um do outro...
É o que sinto agora. O mais importante para mim, como sabes, é não te magoar, nem te prejudicar...
Beijo bom na tua vida... E sim... Gosto de estar contigo. Só não posso estar tantas vezes como gostaria...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Suave e doce Luzinha...

Quero Tudo escrevia alguém... Texto profundíssimo. Muito íntimo. Muito terno...

É impossível. Ninguém pode ter!!! Tudo!!! Felizmente que «nunca acontece». Lembro agora palavras sábias que me diziam: «Só podes estar em plenitude. A 100 por cento. Nunca a 95. Nunca a 99...»

Não sei gostar de outra forma. Tem sempre de ser assim. O melhor e o pior da vida. Quem ama em plenitude... Com a consciência que não «fere», que não «agride», que não «molesta»...

Dizíamos, por vezes: «Amo-te tanto que te... odeio»! Era verdade. É verdade hoje ainda. Talvez agora mais «tranquilamente». Como que querendo esvanecer qualquer coisa. Viver «um e outro» é diferente. Um para o outro. Lado a lado. Não assim... Não pode ser assim...

És diferente. Às vezes dava comigo a pensar em como concentrar-me. Desconcentraste-me por completo. Durante este tempo «passei-me». Tive sempre a sensação que não «estive cá». Que não «estive contigo»... Que não estiveste comigo.

Sei que sim. Sei que estivemos. Que nos olhámos. Que nos tocámos. Pelo «inesperado» da nossa relação. Pela sedução. Pela ternura. Pelas lágrimas... claro! Se não fosse também «com elas»...

Também pela cumplicidade. Pelo «toque». Pelo corpo. Pelo amor... Valeu a pena. Sim. Valeu a pena. Muito. Sempre. Como ainda agora... Inesquecível será. Por tudo.

Amar para além de amar-te... Fomos nós que o fizemos...

Ainda bem que há amor assim...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Não é fácil...

Olá doce amiga...

Sabes que desde a «Irlanda» que fiquei sensibilizado com a tua atitude. O boneco é lindo... e tu és fixe. Não é fácil falarmos até porque... tu és patroa e eu sou... «empregado».

Mas não é isso que me impede de te dizer: és novinha. Tens a vida toda à frente... Goza-te dela. És linda. E se realmente... és fixe... por que não... enfim, bom, dizer o quê? Não sei dar conselhos. Aliás... eu? Tá bem tá. Quem me dera a mim... saber como viver... Juízo ok? Feliz... tenta.

É difícil mesmo.

Sabes a frase da minha vida: Não é fácil... Portanto!!!

ps Este texto «faz tempo» que foi escrito. Não deixa de ser curioso a «actualidade» dele...